Setores que tradicionalmente são impulsionados com a proximidade da Copa do Mundo, parecem que ainda não sentiram seus efeitos. Nem a venda de eletrodomésticos, que historicamente é o mais beneficiado, tem melhorado o seu desempenho, faltando menos de 30 dias para o maior evento do esporte. Não se sabe ainda se essa apatia é em função do péssimo desempenho na última Copa do Mundo, com o fatídico 7 a 1 da Alemanha, que desestimula o brasileiro ou se é pela insegurança com o quadro econômico. De acordo com a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), a expectativa é que a Copa resulte na venda de 12,5 milhões de aparelhos de tv em 2018. Apesar de o volume ser 10% superior ao de 2017, a tendência é de que, no primeiro semestre de 2018, ele fique abaixo do anotado no mesmo período em 2014, quando aconteceu a última Copa. O presidente da Eletros, Lourival Kiçula (foto), lembra que, “na comparação com o primeiro semestre de 2014, quando foram vendidas 7,935 milhões de TVs, o volume estimado para 2018 é 14% menor”.