Com o decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro facilitando a posse de armas, a Taurus está sendo, até que novos fatos não ocorram, a grande beneficiada com a medida. A companhia é a principal fabricante e vendedora de armas em atuação no país e, devido às legislações vigentes, tem uma espécie de “reserva de mercado”, principalmente para pistolas, que só pode ser quebrada com autorização do Exército e do governo. Mas a empresa poderá ter sua hegemonia ameaçada se o presidente Bolsonaro cumprir sua promessa de campanha de que iria “quebrar o monopólio da Taurus”. Enquanto isso não acontece, a Taurus continua com a bala na agulha. Em 2018, as ações da empresa ficaram entre as maiores altas da Bolsa de Valores. As ações ordinárias da Taurus chegaram a subir 180,8% e as preferenciais acumularam valorização de 130,9%.