Depois de sete anos de negociações, ao que tudo indica, finalmente a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) deverá vender suas ações da Usiminas, por determinação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A venda das ações tem chance de ocorrer em um leilão agendado na B3, cuja negociação tem à frente os bancos de investimentos, Bank of America Merril Lynch, e Morgan Stanley, que andam sondando investidores. A CNS, que é a maior acionista individual da Vale, possui cerca de 14% das ações com direito a voto e 20% dos papeis preferenciais, que foram adquiridos em Bolsa de Valores em 2011. A CSN, presidida por Benjamin Steinbruch (foto), anda atolada em dívidas e é uma das principais concorrentes da Vale, sendo este um dos principais motivos da determinação do Cade para alienação desta fatia das ações da CSN.