Há pouco mais de uma década, a economia empreendedora no Brasil vem crescendo de forma mais significativa. De acordo com o SEBRAE MG, o volume de negócios movimentado por pequenos e micro empreendedores equivale a R$ 110 bilhões, em torno de 2,7% do total de riquezas produzidas pelo país anualmente (PIB). Mas, se somada toda a cadeia produtiva do setor, o valor pode chegar a R$ 735 bilhões, o que representa 18% do PIB nacional. Estes valores impressionam bastante, e estar preparado para esta nova realidade é fundamental para sobreviver em um mercado que se mostra bastante competitivo. Para Leonardo Bortoletto (foto), presidente da Web Consult e especialista em inteligência digital, a economia criativa é a nova tendência do mercado. “O Brasil está com a economia estagnada, e é justamente neste momento que as pequenas e médias empresas têm que aproveitar todas as demandas que surgirão daqui para frente. Saber preencher estes espaços ociosos e oferecer serviços de qualidade, otimizados e de baixo custo, não é mais um diferencial é uma obrigação”, destaca o empresário. Com um cenário tão promissor em uma realidade pessimista, a tecnologia será uma aliada importante para ajudar a alavancar a economia e o setor de serviços no país. O empreendedorismo digital, segundo Bortoletto, é capaz de reunir qualidades e características de tecnologia, comunicação e gestão. “Com a inserção da tecnologia no mundo dos negócios, o modo de se pensar e fazer comércio foi drasticamente simplificada. Se hoje pensarmos na possibilidade de investir, comprar e vender commodities em tempo real, com investidores do outro lado do planeta e sem a necessidade da empresa fazer grandes investimentos em maquinários, pessoas ou mesmo de logística é algo extraordinário. Esta é a principal característica de empresas que iniciam suas vidas mercadológicas de maneira quase que instantânea, que são as Startups”, destaca o especialista.