Com 210 operações concretizadas nos primeiros três meses deste ano, o número de fusões e aquisições registrou o recorde para o período. Além disso, comparado com o primeiro trimestre do ano passado, o crescimento foi de 10,5%. O aumento das negociações foi puxado pela retomada das operações domésticas que cresceram 36,5% em relação aos três primeiros meses do ano passado, passando de 63 para 83 transações. Os dados constam da pesquisa de fusões e aquisições realizada trimestralmente pela KPMG no Brasil. “No geral, tivemos um mercado aquecido em um cenário melhor do que o primeiro trimestre do ano passado principalmente porque as empresas brasileiras aumentaram o seu apetite por aquisições de negócios estabelecidos no país”, destaca o sócio da KPMG no Brasil, Luis Motta (foto). Dentre os setores, além da tecnologia da informação (com 25 operações), serviços para empresas (21), alimentos, bebidas e tabaco (19), empresas de internet (15) e instituições financeiras (14) foram os que tiveram o maior número de negociações concretizadas. “O resultado da pesquisa pode sinalizar uma perspectiva de recuperação da confiança das empresas brasileiras em retomarem seus planos de longo prazo e ainda a tentativa de efetuar aquisições com base em preços menores decorrentes do atual cenário de incertezas”, analisa Motta.