O percentual de inadimplentes em Belo Horizonte recuou em maio, atingindo 27% da população, contra 28,2% apurados em abril. O índice refere-se ao número de famílias que possuem contas ou dívidas em atraso, contraídas com cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimos pessoais, aquisição de imóvel e prestações de carro e seguros. O resultado faz parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), elaborada pela Fecomércio MG, com base em dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O estudo revela outro dado positivo no período: o total de consumidores que não terão condições de quitar os compromissos financeiros vencidos até o próximo mês também registrou queda, ainda que pequena. Esse indicador passou de 11,6% para 11,4%. Em média, as dívidas estão atrasadas há seis dias. O economista da Federação, Guilherme Almeida (foto), analisa que a redução de famílias com contas em atraso é importante, porque mostra que, de alguma forma, as pessoas estão buscando solucionar esse problema. No entanto, não é possível traçar uma tendência para a inadimplência, pois os resultados têm oscilado muito a cada mês.