O queijo prato pode ser mais um aliado na prevenção de doenças e lesões oculares, como a catarata e a degeneração macular, que chega a causar cegueira em pessoas com mais de 65 anos. A utilização de corantes bioativos na fabricação do produto, como a luteína, em substituição ao urucum, foi testada em projeto de pesquisa desenvolvido pela EPAMIG- Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT) com resultados positivos. “Substituímos o corante de urucum, tradicionalmente utilizado durante a fabricação do queijo prato, por corante luteína, com propriedades antioxidantes que evita essas doenças. Os resultados apontaram a absorção de 6mg de luteína em cada 100g de queijo, quantidade necessária para uma dieta diária de reposição dessa substância no organismo. E o melhor, sem alterar o sabor do produto”, revela a pesquisadora Denise Sobral, que coordenou o estudo. Segundo ela, o queijo prato é o segundo mais consumido no Brasil e a utilização da luteína pode trazer benefícios à saúde, sem alterar os hábitos da população. “A versatilidade, faz com que o queijo tenha grande potencial para se tornar um alimento funcional, pois consegue atingir diferentes faixas de idade, classe social e exigências de consumo”, observa.