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Presidente da Usiminas cobra condições isonômicas de competitividade

Paulo César de Oliveira
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Na opinião do diretor-presidente da Usiminas, Sergio Leite (foto), para que a indústria do aço volte a crescer e a gerar valor, em âmbito global, é muito importante que os produtores tenham condições isonômicas de competitividade. “Há uma concorrência desleal, gerada a partir da oferta excessiva de uma produção que é feita com ganhos de escala, baixos salários e incentivos estatais da China, que não pode ser considerada como uma economia de mercado. A prática de dumping faz com que a disputa entre os demais players se acirre bastante, comprometendo o setor e toda a cadeia.

 

Sinais da indústria

Em relação ao aço brasileiro, há sinais de que a indústria está parando de se deteriorar, mas ainda há um longo caminho pela frente. Como o mercado interno não deverá representar grandes sinais de recuperação até o final do ano que vem a solução é o mercado externo, associado à compensação de resíduos tributários (Reintegra); obtenção em padrões internacionais dos custos financeiros, através da linha Exim do BNDES; e manutenção do imposto de importação. Para o médio e longo prazo, a solução está na queda da Selic para acesso a custos financeiros em patamares internacionais, além da solução de problemas graves como a cumulatividade de impostos, infraestrutura e logística, legislação trabalhista, que aumentam o custo e comprometem a competitividade das empresas do setor”, afirmou.

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