Algo me diz que boa parte dos “investidores estrangeiros” seja, na verdade, composta mesmo por brasileiros. Provavelmente alguns com dinheiro de origem não muito legal escondido atrás de empresas offshore “estrangeiras”. Difícil imaginar que administradores sérios de fundos, realmente estrangeiros, arriscariam comprar as ações voláteis e manipuláveis da nossa Bolsa, fora, talvez, algumas blue chips. Desconheço se existe alguma pesquisa séria e interessante sobre esse fenômeno que se assemelha ao ciclo das aves migratórias.