Na contramão dos outros setores da economia, a indústria de brinquedos deve crescer 10% em 2017, aponta a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq). “O brinquedo é desconectado desses problemas econômicos, vai direto ao coração”, diz o presidente da entidade, Synésio Batista da Costa (foto). Segundo a Abrinq, desde 2009 o faturamento cresce continuamente, sempre com alta na produção nacional. Em 2016, o faturamento total da indústria foi de R$ 6 milhões. Este resultado significa crescimento de 7% em relação a 2015. “Em mais quatro anos a produção nacional deverá ficar com 70% do mercado”, acredita o presidente da Abrinq. São Paulo é o maior mercado para a indústria do brinquedo no país, com 33%, seguido do Rio de Janeiro (9,8%), Minas Gerais (8,3%), Santa Catarina (6,6%) e Paraná (6%). Os dados, da Abrinq, referem-se às vendas de 2016.