A empresa seguradora da Caixa deu mais um passo para realizar o seu IPO (oferta pública inicial de ações). Ao renovar por mais 20 anos o contrato de parceria com a sua sócia seguradora francesa CNP Assurances, uma operação de R$ 10 bilhões, concedeu-lhe exclusividade na venda de seguros. Com a formalização desse passo, a Caixa Seguridade está livre para dar o pontapé inicial na formulação do IPO que, acredita-se, poderá acontecer até outubro, através de uma oferta de cerca de R$ 10 bilhões, o que avaliaria a empresa em R$ 40 bilhões, 70% do valor de mercado atual de BB Seguridade.
Alguns exemplos
A Petrobras desembolsou 22 bilhões de dólares para investir em 24 empresas privadas da área de gasodutos, plataformas e refinarias. O Tribunal de Contas da União (TCU) além de identificar um superfaturamento superior a 1.800% nos contratos da empresa, descobriu que uma delas era empresa de fachada administrada por um “laranja”. Já o Banco do Brasil e subsidiárias participam minoritariamente de 19 empresas. Em uma dessas, o banco tem metade das ações. Criado para capitalizar empreendimentos controlados por grupos privados, o BNDESPar figura como sócio em 42 empresas, com participações que variam de 0,01% a 50% do total de ações. A CaixaPar, vinculada à CEF, é sócia de 12 – uma delas, a Branes Negócios e Serviços, foi anulada pelo TCU após ter sido contratada pelo próprio banco, sem licitação, para serviços de crédito imobiliário da ordem de R$ 1,2 bilhão. A Petrobras Distribuidora (BR) é sócia de seis empresas na área de energia, com participações que variam de 33% a 50% e a Gaspetro, outra subsidiária da Petrobras, é sócia de mais três empreendimentos.