Arredondando o tempo, falta um mês para o início do recesso parlamentar. Mas antes do 22 de dezembro, data oficial de início de férias de nossos dignos representantes, historicamente os quóruns são baixos. Visita às bases, são as desculpas para ausências nos debates, embora se consiga quórum para algumas votações. E este ano há ainda muito a ser votado. Decisões importantes precisam ser tomadas, especialmente na área econômica, com votações fundamentais para se promover algumas reformas, que vêm sendo postergadas faz tempo, e que são indispensáveis para estabilizar nossa economia. Na área política, em pauta a anistia para os golpistas de 8 de janeiro. A proposta que poderia parar o Congresso, ao que parece vai perdendo força. As descobertas sobre a trama golpista urdida por Bolsonaro e militares de alta patente, parece, esfriou um pouco o ânimo dos menos radicais, e até já se fala abertamente que ela perdeu força política e deverá ficar, se ficar, para pautas do ano que vem. Os radicais não concordam e, certamente, tentarão colocar em votação ainda este ano, antes que saia alguma decisão da PGR. E não se importarão em prejudicar a votação de matérias importantes para o país. Tudo em nome de 2026. (foto/reprodução internet)