O julgamento do chamado “grupo crucial” da tentativa de golpe, com a condenação do ex-presidente, certamente não terminou e ainda vai render muito, tanto no campo jurídico, com recursos de toda ordem, como no campo político. Mas estas discussões não podem ficar segurando o país, deixando na gaveta assuntos importantes para a reforma tributária- como a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil- ou mesmo as investigações sobre as falcatruas no INSS e o orçamento de 2026. Não se busca o silêncio, a submissão total à decisão dos cinco ministros do STF em relação ao “grupo crucial” e às futuras decisões quanto ao restante dos grupos envolvidos na tentativa de golpe. Mas também não se deseja discussões violentas, radicais e sem fundamentos. O Brasil precisa aprender a debater seus problemas e as suas soluções. Não é possível que temas importantes para o povo sejam engavetados, tirados dos debates, substituídos por outros de interesse pessoal. Parlamentar é eleito para cuidar dos interesses do país, de seus eleitores, não para usar os votos como escudo para benefícios pessoais. Por isso o eleitor precisa aprender a acompanhar o comportamento daquele que elegeu. (Foto/reprodução internet)