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País sem lideranças reais

Paulo César de Oliveira
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Deputado Tiririca

Já disse aqui: a esperteza quando é muita, cresce, vira bicho e come o esperto, advertiam os velhos e sábios políticos mineiros. A lição é importante neste momento em que a política brasileira está dominada por espertalhões de baixo nível, com o país carecendo de lideranças reais, capazes de comandar as mudanças tão necessárias. Num momento em que surgem campeões de votação sem o menor preparo para o exercício da política, abraçados por eleitores despreparados que votam sem a consciência da importância de bons e honestos cidadãos para o exercício da política. Os espertalhões para se manterem na política procuram estimular a candidatura de pessoas com potencial de voto, mesmo sem qualquer preparo e vocação para a vida pública. Um exemplo claro disto é a interesse do PL em lançar a candidatura a deputada federal de “Débora do Batom”, como ficou conhecida Débora Rodrigues, cidadã do interior paulista, cooptada pelos golpistas e levada às manifestações em Brasília, onde vandalizou com batom, a estátua da Justiça. Condenada a 14 anos de prisão, Débora virou vítima e é usada pelos espertalhões como símbolo da luta pela anistia, como querem os bolsonaristas. “Débora do Batom” não chega a ser uma novidade num país que elegeu Tiririca (foto/reprodução internet) como protesto; “Macaco Tião”, um macaco com mais de quatrocentos mil votos deputado pelo Rio de Janeiro e, no final dos anos 1950, um rinoceronte, Cacareco, com cem mil votos, vereador em São Paulo. O eleitor brasileiro brinca muito e os espertalhões se aproveitam.

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