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Reta final da campanha com muitas promessas e pouca ação

Paulo César de Oliveira
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ricardo nunes e guilherme boulos

 Faltam treze dias para as eleições. Serão mais de cinco mil prefeitos eleitos, ou reeleitos, numa disputa polarizada, uma prévia do que será – ou parece que será – em 2026, entre duas correntes que se dizem de direita e esquerda, mas que já sentem hoje o esvaziamento de suas principais lideranças. Em algumas capitais teremos disputa acirrada entre estas correntes. E São Paulo, principalmente, onde Ricardo Nunes (foto/reprodução internet), MDB, com apoio de Bolsonaro, e Guilherme Boulos, Psol, com apoio do presidente Lula, devem ir para o segundo turno, numa disputa acirrada. 

Em Belo Horizonte, a considerar as pesquisas, os candidatos da chamada esquerda, ficarão fora do segundo turno.  A direita, com Bruno Engler, ainda tem chances, embora, mostram as pesquisas, numa disputa cabeça a cabeça com o centrista Fuad Noman, que busca a reeleição. No Rio, e em outras grandes capitais, como Recife, as pesquisas indicam que haverá um turno apenas, tal a supremacia dos líderes. 

E as campanhas? Em Belo Horizonte o que estamos assistindo são promessas dos candidatos que, eles mesmo sabem que não vão cumprir ou, sendo benevolente, não sabe como irão cumprir. E, curioso, ninguém colocou, até agora na mesa de promessas, o debate da questão ecológica e dos incêndios que vão destruindo as matas e campos da cidade. E olha que, no Brasil, as queimadas registradas de janeiro a agosto no Brasil destruíram o tamanho equivalente a 16,3 milhões de campos de futebol. O fogo tomou conta de 11,4 milhões de hectares, segundo o MapBiomas. Estranho silêncio.

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