O aumento da criminalidade no Brasil assusta e não pode continuar sendo tratada com desdém pelas autoridades. O combate ao crime organizado, que cada dia avança mais no país, exige seriedade e não pode ser tratado como uma peça no tabuleiro político. O crime não se impõe limites, assim, enfrentá-lo não pode ser um ato de governos isolados. Para conter o avanço das grandes organizações- e como elas são organizadas- é preciso dispor de um sistema de defesa de alcance nacional. Governadores precisam se conscientizar de que não têm capacidade – nenhum estado tem- para combater o crime organizado. Podem ter agilidade e força- muitas vezes desmedida- para impor limites ao meliante, aos larápios, aos infratores, mas estão muito longe de conter as ações dos bandidos, organizados sob diversas siglas. É preciso, sim, sentar à mesa e discutir ações conjuntas. Para enfrentar quadrilhas organizadas – ou o crime organizado- só com planejamento e engajamento em ações conjuntas entre os estados e a União. A violência não pode ser tratada com violência nem isoladamente. ´Muito menos como uma ação de mídia. Planejar e agir. O problema é de todos. A solução precisa envolver todos. (foto/reprodução internet)