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A Direita refém de si mesma

Paulo César de Oliveira
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SAÚDE II
Jair Bolsonaro

A tese de que qualquer candidato de direita precisa da bênção do ex-presidente Jair Bolsonaro (foto/reprodução internet) virou mantra, repetido pelo próprio, agora inelegível, como forma de manter relevância. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ecoou esse dogma ao negar a existência de uma direita sem Bolsonaro, após sondagens feitas por Michel Temer. Mas a realidade é menos absoluta: Ricardo Nunes, por exemplo, se reelegeu em São Paulo apesar, e não por causa, do ex-presidente. A direita democrática continua paralisada, refém do medo de perder os 20% mais fiéis do bolsonarismo. Mas sem romper com o autoritarismo de 2018–2022, qualquer tentativa de moderação soa falsa. Para chegar ao segundo turno, bastaria um terço dos votos. O cavalo está passando arreado, só falta coragem para montá-lo.

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