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A estratégia é pressionar as bancadas pró Dilma

Paulo César de Oliveira
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A Câmara dos Deputados vai começar pelas bancadas do Rio Grande do Sul, o processo de votação, em plenário, sobre a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma. A ordem de votação foi definida pelo presidente da Casa, o peemedebista Eduardo Cunha (foto), e segue uma estratégia política de pressionar as bancadas do norte e do nordeste do país, onde está concentrada a maior quantidade de deputados favoráveis à presidente Dilma. Nas bancadas do sul estão os votos favoráveis ao impeachment. Assim, pela estratégia de Cunha, quando norte e nordeste forem votar, calcula-se que haverá uma grande maioria favorável ao processo, estimulando assim o chamado “voto útil” que o parlamentar dá ao lado que, imagina, sairá vitorioso. A votação está programada para ser iniciada às 14 horas e, inicialmente deverão ser destinados a cada parlamentar apenas 10 segundos diante do microfone, tempo suficiente para que ela diga “sim” ou “não”, evitando-se assim as costumeiras intermináveis falas dos mais entusiasmados. Ontem foi lido, em plenário, o relatório aprovado pela Comissão Especial do Impeachment, cumprindo o ritual do processo. Na sexta-feira a sessão de votação será aberta com o pronunciamento dos autores do pedido de impeachment e da defesa da presidente. Depois será aberto espaço para pronunciamentos de uma hora de cada um dos partidos com representação na Câmara. No sábado a sessão começa as 11 horas e cada parlamentar terá direito a três minutos para se pronunciar e haverá ainda um tempo para o pronunciamento do relator, Jovair Arantes. A votação fica para domingo, isto se não houver recurso de algum partido ao STF contra a pauta da reunião decidida por Eduardo Cunha.

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