O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (foto/reprodução internet), falou na sua palestra no Conexão Empresarial Araxá 2024, da importância da reforma tributária para a economia brasileira. Segundo ele, só no primeiro ano, as mudanças nas regras tributárias devem significar um aumento de 12% na arrecadação federal. Padilha disse que pela primeira vez se aprova uma reforma tributária no ambiente democrático do país. Mas pondera que não existe uma reforma tributária ideal. “Setores se queixam que poderia ter um ponto ou outro na reforma, mas sem dúvida, essa é muito melhor do que as anteriores”. Padilha disse que, no governo, “sabíamos que iríamos aprovar a reforma no primeiro ano, porque essa não é uma agenda do governo, mas da sociedade brasileira.
Fui ministro do presidente Lula em outros momentos e sei da importância dessa reforma”. Ele também ressaltou o papel do ministro Fernando Haddad nesse processo. Agora, o foco está na regulamentação da matéria, com o detalhamento das alíquotas e dos procedimentos. Otimista, Padilha diz ter “certeza que iremos aprova-la até o final deste ano. Os presidentes da Câmara e do Senado estão empenhados nisso e querem deixar essa votação como um legado dos seus mandatos.”
Quando terminado todo o processo de votação, Padilha acredita que “teremos uma estrutura tributária bem melhor do que temos hoje. A expectativa é de aumento de 12% do PIB já no início, com essas mudanças. Cada um tem a sua reforma tributária ideal, mas essa é muito melhor do que as anteriores. Temos que acabar com a balbúrdia da carga tributária que é cobrada hoje”. O Brasil perdeu a competitividade na indústria, devido a essa alta carga tributária e ele acredita que todos os setores da economia serão beneficiados e ficarão cada vez mais fortes. O ministro ressaltou o potencial que o país tem “para ser o protagonista na transição energética e temos uma agenda no Congresso Nacional e um novo marco de crédito de carbono, estamos investindo para sermos protagonistas nesse setor”.
