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A morte não escolhe bolsonaristas ou petistas

Paulo César de Oliveira
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Alvo de ataques do presidente Jair Bolsonaro devido a ações de combate ao coronavirus, João Doria disse que não pauta suas ações por conveniência, “mas por convicção, como cidadão, brasileiro e como ser humano” e que não pretende usar esse momento dramático para fazer política, afirmando que “a morte não escolhe bolsonarista ou petista. Não farei disputa política em velórios”. Doria acrescentou que “tem obrigações como governador de São Paulo de proteger vidas, defender as pessoas, de agregar, de somar, de integrar e pedir solidariedade as pessoas. A hora não é de dividir, não é a de politizar. A hora não é de partidarizar, muito menos odiar. A hora é de somar, solidarizar, cuidar e salvar.”

 

Tempos em que é preciso esquecer as diferenças

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador de São Paulo, João Doria (PSD), hastearam a bandeira branca e deram uma trégua nas desavenças nestes tempos de incerteza. Lula (foto) chegou a elogiar as atitudes de Doria frente ao enfrentando da crise: “nossa obsessão agora tem que ser vencer o coronavírus. Chegamos ao ponto do Dória ter que mandar a PM (Polícia Militar) invadir fábrica pra pegar máscara. A gente tem que reconhecer que quem tá fazendo o trabalho mais sério nessa crise são os governadores e os prefeitos”, escreveu o petista. Doria prontamente respondeu ao ex-presidente: “temos muitas diferenças. Mas agora não é hora de expor discordâncias. O vírus não escolhe ideologia nem partidos. O momento é de foco, serenidade e trabalho para ajudar a salvar o Brasil e os brasileiros”.

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