Anderson Torres foi preso ontem, ao desembarcar em Brasília e está preso no Batalhão da PM no Guará. O ex-secretário de segurança do DF estava nos Estados Unidos quando aconteceu a invasão e depredação nos prédios dos Três Poderes. A prisão de Torres foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes e durante uma varredura em sua casa, a Polícia Federal apreendeu a minuta de um documento que seria usado por Bolsonaro para decretar Estado de Defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral. A data estava em aberto. O nome que assinaria o documento é do próprio Jair Bolsonaro. A decisão da sua se justifica no artigo 312 do Código de Processo Penal. A legislação determina que uma prisão preventiva pode ser decretada como garantia da ordem pública, ordem econômica, conveniência da instrução criminal ou aplicação da lei penal.
O que Torres tem a dizer?
Entre os arquitetos do caos, o ex-secretário Anderson Torres é uma espécie de Gustavo Bebianno, político que foi peça-chave na eleição de Bolsonaro e tinha fidelidade canina a ele. Mesmo depois de ter sido chutado do Governo, jamais disse algo que pudesse incriminar seriamente o ex-chefe. Morreu em 2020 sob a névoa de um possível celular seu que conteria informações bombásticas sobre Bolsonaro. Por ora, o aparelho é apenas uma lenda urbana. A curiosidade é em relação ao que Anderson Torres sabe a respeito de tentativas de inviabilizar a eleição e o governo Lula. (Foto/reprodução internet)