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A teia evangélica do poder

Paulo César de Oliveira
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Milton Ribeiro (foto), o pastor que perdeu o cargo de ministro da Educação de Bolsonaro, era uma espécie de ponta do iceberg do chamado protestantismo histórico no governo. Mesmo sem experiência prévia, presbiterianos, batistas, metodistas e anglicanos ocupam cargos estratégicos no Executivo e têm representantes também no Judiciário e no Legislativo. É por isso que a principal missão que Bolsonaro deu a Damares Alves foi a de servir como principal cabo eleitoral junto a religiosos conservadores de sua campanha à reeleição e da candidatura de ex-ministros a governos estaduais. Ela conhece, como ninguém, essa teia poderosa no sio do governo e fora dele. (Foto reprodução internet)

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