O segundo turno das eleições no Chile promete uma disputa definindo bem os grupos mais à direita e mais à esquerda no país. O primeiro turno chileno confirmou o previsto: Jeannette Jara (foto/reprodução internet), candidata da esquerda, saiu à frente e o candidato da extrema direita, José Antônio Kast, veio logo atrás, num país que votou em massa graças à obrigatoriedade instaurada em 2022. A segurança dominou o debate, embora o Chile siga entre os mais seguros da região — um descompasso típico das democracias onde a percepção, e não o fato, move montanhas. À direita, a fragmentação abriu espaço para Parisi, terceiro colocado, e enfraqueceu Kast. O voto obrigatório ampliou a participação e conteve arroubos radicais. A disputa segue aberta, e o desafio maior será reconciliar o Chile real com o Chile imaginado pela campanha.











