A possibilidade de ocorrer um atraso no acordo de ressarcimento dos estragos causados devido ao rompimento da barragem em Mariana, devido a questões levantadas pela ministra de Meio Ambiente, Marina Silva, são descartados pelo procurador-geral de Justiça de Minas, Jarbas Soares Jr. (foto). Ele disse não ter conhecimento de algo nesse sentido. O que ele sabe é que, neste momento, “o governo federal através dos vários ministérios e seus órgãos estão discutindo qual o posicionamento que terão em relação a esse acordo tão importante para Minas, para o Espírito Santos e para o Brasil. É preciso que eles decidam logo como se vão se posicionar, porque o acordo também depende de vontade e vontades passam. Nós estamos aguardando que a posição do governo federal fique clara para que possamos conversar.
Personagem importante
A ministra Marina é um ator importante, que é o Ministério do Meio Ambiente e, sobretudo, por se tratar de reparação ambiental nós temos a questão dos atingidos, temos a questão de ressarcimento dos estados e da União, das perdas econômicas e o que não pode haver é confusão de institutos. A questão econômica pode ser é concretizada sem necessariamente haver esse acordo”. Jarbas Soares Jr disse que, chegou-se quase a um final sobre o acordo, mas os prazos estavam muito elásticos e por isso foram interrompidas as conversações. As empresas, segundo ele, viram que não dá para usar os prazos daqui a 15 anos, os problemas são hoje e “nós estamos agora discutindo é esse ponto com as empresas e com a União para ver o que que o governo federal realmente quer para nós chegarmos a uma conclusão final”. O acordo, segundo ele, não está difícil de concluir, ele já avançou bastante. (Foto/reprodução internet)