Adiando a solução dos problemas

Em política, e em muitos setores da sociedade, quando surge um problema que não se quer, ou de antemão sabe-se que não tem solução, cria-se uma comissão para estudar e propor medidas que nunca sairão do papel. É a maneira de ganhar tempo e levar ao esquecimento o problema que atiça o clamor popular. Os recentes massacres em escolas públicas e privadas são, infelizmente, um exemplo disto. Há uma comissão formada no governo federal- outras tantas já foram criadas em cem dias de governo- para propor ações contra estas violências. Talvez os resultados desta comissão possam se transformar em produto de exportação. Infelizmente o mundo inteiro tem se deparado com este problema. Quase que diariamente surge nos veículos de comunicação e nas redes sociais, notícias sobre violências contra escolas, hospitais, ruas, em países pobres e ricos, sem que se aponte, mundo afora, uma alternativa de prevenção. Em muitos casos a explicação está numa guerra pelo poder. Esta, mesmo inadmissível, explica a ação. Mas, na maioria dos casos, as ações extremas são inexplicáveis, resultado de uma violência intrínseca ao ser humano eu muitos não conseguem controlar quando estimulados por fator diversos, inclusive pela vaidade de se estampado nos veículos de comunicação. Como agir para prevenir. Que tipo de segurança é capaz de conter uma pessoa obcecada por uma ideia, mesmo que ela possa causar a própria morte? O conformismo com o que consideramos inevitável, como obra do destino, não, certamente não é o caminho. É, talvez se criarmos mais uma comissão encontremos um caminho! (Foto/reprodução internet)