O pagamento da primeira, das 33 parcelas relativas a repasses constitucionais que deixaram de ser pagas no governo petista, foi motivo de comemoração, na Cidade Administrativa. Os R$ 359 milhões liberados ontem fazem parte de um acordo firmado entre os municípios e o governador Romeu Zema (foto). Mas para receber todo o recurso, que chega a R$ 7 bilhões, o governador avisa que precisa da aprovação na Assembleia Legislativa do plano de recuperação fiscal. Como este é um ano eleitoral, deputados precisam afinar suas agendas a dos prefeitos e parece ser com isto que o governador Romeu Zema estar contando.
Enxugamento tem limite
Sem meias palavras Zema foi enfático com o presidente da Associação Mineira de Municípios, prefeito Julvan Lacerda: “tenho dito ao Julvan que o pagamento das 33 parcelas depende sim de que Minas Gerais venha a aderir ao regime de recuperação fiscal. Nós conseguimos criar um fôlego nesse último ano e no início desse agora para fazer o pagamento das primeiras parcelas. Mas o pagamento de todas as parcelas, de certa maneira, depende destes ajustes estruturais, porque o que nós fizemos até agora foi ficar enxugando. E o enxugamento tem um limite e eu diria que nós já estamos chegando nesse limite”