A semana começa tensa no Senado, com o grupo ligado ao senador Aécio Neves e de outras alas, pressionando para que seja definida amanhã a posição da Casa em relação ao afastamento e recolhimento noturno do tucano mineiro, determinados pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal. O presidente do Senado, Eunício Oliveira (foto), esteve com a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, que decidiu adiantar para o dia 11 a análise do afastamento de parlamentares. A Ação Direta de Inconstitucionalidade que pede que o tribunal considere a possibilidade de o Congresso rever, em até 24 horas, qualquer medida cautelar diversa da prisão, imposta a deputados e senadores, como suspensão do mandato e recolhimento domiciliar. A decisão pode reverter a situação de Aécio ou reforçar a punição imposta pela Primeira Turma. Mas muitos no Senado não querem esperar e pressionam por uma definição já na terça-feira.