Com o aval do ministro Marco Aurélio de Mello, do Supremo Tribunal Federal, que derrubou a decisão do ministro Fachin de suspender o seu mandato, o senador tucano Aécio Neves tenta retomar a sua rotina no Senado. Mas dificilmente continuará na presidência do PSDB. Pressionado a deixar o cargo, Aécio pediu um prazo de dois meses ao senador Tasso Jereissat, que conduz interinamente o partido. Aliados do tucano mineiro dão como certa a sua saída do cargo e da política após o fim do seu mandato. Em nota, Aécio disse que recebeu com serenidade a decisão do ministro Marco Aurélio, da mesma forma como acatou “de forma resignada e respeitosa a decisão anterior”. Aécio (foto) foi também liberado pelo ministro Marco Aurélio para encontrar-se com sua irmã, Andréa Neves que cumpre prisão domiciliar. O senador estava proibido de conversar com qualquer outra pessoa denunciada em seu processo.