Reconduzido ontem à presidência da Assembleia Legislativa, o deputado Agostinho Patrus (PV) aproveitou para criticar a pressão feita pelo secretário de Planejamento, Otto Levy, para aprovação de um projeto na Casa. Levy afirmou que o governo pode demitir até 50 mil servidores contratados, caso os deputados não aprovem o projeto do governo que trata da contratação desses servidores. Em resposta, Agostinho Patrus (foto) chamou Levy de “secretário fake News”. Segundo ele, “o secretário Otto Levy é conhecido aqui como o secretário fake news. Ele já veio aqui no ano passado e disse que se a Assembleia votasse em 15 dias a antecipação do nióbio, ele já tinha 30 ou 40 empresas cadastradas na Bolsa de Valores”. O texto foi aprovado pouco mais de dois meses de tramitação na ALMG, mas até hoje a operação não foi concretizada. O governo alega que pandemia do novo coronavirus mudou o mercado, que não tem mais interesse na venda dos recebíveis da Codemig.
Composição da mesa diretora
Dos sete integrantes da Mesa, seis foram reeleitos, entre eles o deputado Agostinho Patrus (PV), que vai continuar a presidir a ALMG nos próximos dois anos. A única mudança foi na 2ª-vice-presidência, que será ocupada pelo deputado Doutor Jean Freire. O deputado Cristiano Silveira, também do PT é quem ocupa atualmente o cargo. Vão integrar a Mesa os deputados Antonio Carlos Arantes (PSDB), como 1º-vice-presidente; Doutor Jean Freire (PT), como 2º-vice; Alencar da Silveira Jr. (PDT), como 3º-vice; Tadeu Martins Leite (MDB), como 1º-secretário; Carlos Henrique (Republicanos), como 2º-secretário; e Arlen Santiago (PTB), como 3º-secretário.