O ministro da Saúde, Alexandre Padilha (foto/Tião Mourão), fez uma defesa do trabalho desenvolvido pelo governo federal para abrir novos mercados para os empresários brasileiros. Segundo ele, foram 312 novos mercados abertos só no agronegócio , ressaltando que o café sempre teve ao “longo da nossa história, como principal mercado, Estados Unidos, Europa, continuam tendo uma grande importância, mas quem produz café sabe que o bom café também chega a China. Em um ano e meio aumentou 10 vezes a venda do café brasileiro e o mercado chinês só vai aumentar.” O governo Lula, segundo ele, reconstruiu o Itamaraty e nenhum país consegue sobreviver dependendo de um só país. “A diversificação é fundamental”.
Padilha, que foi coordenador político do governo antes de assumir o Ministério da Saúde, afirmou que o Brasil tem conseguidos grandes oportunidades para “continuar a abrir os novos mercados, manter aqueles que nós temos e abrindo novas oportunidades de exportação”.
Em relação a área de saúde, Padilha disse que nenhum país do mundo, que tenha mais de 100 milhões de habitantes, tem um sistema nacional público universal como o do Brasil.
Além do atendimento à população, ele ressalta a produção de insulina em Minas Gerais, como “um avanço para o país”, em um investimento do ex-ministro Walfrido dos Mares Guia e outros empreendedores, inclusive da Índia. Nesta quinta-feira, a fábrica da Biomm, empresa de biotecnologia, libera o primeiro lote da insulina produzida pela empresa para abastecer o mercado brasileiro e que será incorporado ao SUS. Padilha lembrou que nos anos 90, o Brasil parou de produzir insulina, que era produzida por uma fábrica também em Minas Gerais.
A ideia é a de que o Brasil produza mais medicamentos da vanguarda tecnológica. Isso, segundo Padilha, puxa o resto da cadeia de produção de medicamentos associado ao processo de produção.