Desde que o ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli (foto/reprodução internet), decidiu mudar da Primeira Turma do STF para o lugar que Lewandowski, ele deixou a sua vaga em aberto na Segunda Turma, colegiado responsável por julgar casos da Lava-Jato. Com essa movimentação, Toffoli fez com que o advogado pessoal de Lula, Cristiano Zanin, vá para a Primeira Turma, caso ele seja indicado, onde se abriu uma vaga, e não no colegiado da Lava-Jato. Já a manobra executada na terça-feira por Edson Fachin, ao enviar a reclamação da Vaza-Jato para o colega Dias Toffoli, fez uma interpretação distorcida do regimento da corte, e executou o último lance de uma sequência que visa diminuir a preocupação da classe política com um possível impedimento de Zanin para julgar os casos da Operação Lava-Jato. Então, fica tudo combinado.