Um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) fez projeções do impacto da proposta do governo federal para mudar as regras de aposentadoria de militares nas contas dos estados. Segundo o estudo, mantidas as atuais regras de aposentadoria para policiais militares e bombeiros nos estados, cerca de 52% do atual contingente de mais de 456 mil agentes se aposentariam na próxima década.
Atualmente, 39% dos militares ativos têm mais de 40 anos. E a PM responde por cerca de 85% do pessoal militar nos estados. Os cálculos indicam que aumento no tempo de serviço mínimo para a passagem dos militares à reserva implicaria uma redução dos gastos dos estados com pessoal militar de R$ 29 bilhões nos dez primeiros anos e de R$ 91 bilhões em 20 anos. Ou seja, a economia com a Nova Previdência, caso aprovada, seria um alívio nas contas públicas estaduais.
