Enquanto o presidente Michel Temer se recupera de problemas de saúde, seus articuladores políticos e técnicos da área econômica intensificam as conversas para convencer os congressistas da necessidade de se aprovar a reforma da Previdência ainda neste ano. A expectativa do governo, inclusive do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é a de que a reforma da Previdência seja aprovada pela Câmara de acordo com o relatório do deputado Arthur Maia (foto), PPS-BA, relator da proposta na comissão especial da Casa. A proposta já foi modificada em uma série de pontos e o governo não quer ir além dessas mudanças. Um dos pontos da reforma que enfrenta resistência é o que trata do fim de privilégios para os servidores públicos. O texto aprovado fixa idades mínimas de aposentadoria de 62 anos para a mulher e 65 anos para o homem. O tempo mínimo de contribuição será de 25 anos. Já os atuais servidores serão submetidos a regras de transição conforme a data de ingresso no setor público.
Temer pode ter alta hoje
A equipe médica do Hospital Sírio-Libanês retirou uma sonda do presidente da República, Michel Temer, na manhã de ontem domingo, segundo boletim médico divulgado. Ele deve ter alta no início da tarde de hoje e retornar ao trabalho em Brasília na quarta-feira (1º), após dois dias de repouso em sua casa na capital paulista. “O presidente Michel Temer foi submetido hoje pela manhã ao procedimento de retirada da sonda vesical. O paciente encontra-se estável e com previsão de alta para o início da tarde de segunda-feira (30)”, diz nota divulgada às 13h desse domingo. A sonda vesical ou cateter urinário é um tubo de látex, poliuretano ou silicone, inserido na uretra até a bexiga para retirar ou coletar urina. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, visitou Temer no final da manhã desse domingo.