A oscilação do fluxo financeiro do Estado tem piorado. Os grandes contribuintes muitas vezes não pagam em dia e essa imprevisibilidade afeta as contas públicas. O desabafo é do secretário de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães. Para piorar ainda mais o quadro, a greve dos caminhoneiros desarrumou a situação financeira do Estado no último mês e ainda continua influenciando nos resultados. E essa escassez de recursos tem reflexos também na Assembleia Legislativa pois se “não entraram os recursos, a Assembleia não vota os projetos”. Helvécio Magalhães (foto) lembra que o governo tentou fazer uma operação de crédito de R$ 2 bilhões para ajudar a equilibrar as contas, mas o Tribunal de Contas do Estado bloqueou. Houve a liberação da operação pela Justiça, mas o mercado se assustou.