Assim é, se lhe parece

Sempre ouvi dizer que os parlamentares são os representantes do povo. Aliás é uma afirmativa correta, a partir do momento que são eleitos pelo povo, para governar para o povo. Contudo, não é o que estamos assistindo no Brasil, e olha que já faz tempo. O que vemos são políticos profissionais, em sua grande maioria corruptos, às vezes bandidos, com os olhos voltados para seus próprios umbigos, com foco no dinheiro que conseguem arrecadar para si próprios. Fisiologismo puro. Junte-se a isto um judiciário que podemos dizer, no mínimo tendencioso em uma parcela considerável de seus membros (falando do Supremo), que atua em favor da política ou de políticos. Vejamos o caso Aécio (foto), um marco no judiciário que transformou nossos parlamentares em “intocáveis”, a não ser que o corporativismo permita tocá-los. Joesley e sócios atuam como bandidos, não tenho nenhuma dúvida a esse respeito. Aécio foi buscar dinheiro junto à bandidagem. Ou a gravação não deixou claro que era um pedido de grana e inclusive, ainda que de forma jocosa, o próprio Aécio disse que seria um portador que poderia ser morto antes de delatar. Isto é conversa de Senador com Empresário, aonde? No Brasil. A custa de que, ou quanto, Eduardo Cunha se mantém preso e calado, sem uma delação? Quantos mais precisarão testemunhar sobre Lula para que ele seja tirado de circulação? Como o patrimônio de Marisa Letícia chegou a R$ 11,7 milhões?