O último debate entre os sete principais candidatos à prefeitura de Belo Horizonte, no primeiro turno das eleições, foi marcado por ataques e ironias, com foco nos candidatos que lideram as pesquisas de intenção de votos. O que ficou claro durante os blocos foi um fato que aconteceu durante toda a campanha eleitoral: os candidatos de direita se atacando e os de esquerda fazendo o mesmo, focando em alvos do mesmo campo político.
As faltas de Mauro Tramonte, nas sessões na Assembleia Legislativa foram o principal ponto de críticas de seus adversários. O candidato, que liderou as pesquisas de intenção de votos, acabou perdendo espaço e está empatado tecnicamente com Bruno Engler (PL) e Fuad Noman (PSD).
Nessa busca do voto do eleitor, o clima do debate foi tenso, com ataques direcionados também a Fuad Noman e a Bruno Engler.
As posturas conservadoras de Bruno Engler também foram abordadas por Fuad Noman, de olho no eleitorado, principalmente do PDT, da candidata Duda Salabert e de parte da esquerda.
Os problemas do transporte e mudanças no plano diretor, para evitar que empresas da construção civil migrem para cidades da região metropolitana, foram temas dos candidatos. A despoluição da Lagoa da Pampulha também apareceu no debate