Em Betim, a prefeitura, comandada pelo prefeito Vittorio Medioli (foto), que estava endividada e arrebentada, zerou seus cabides de emprego, podou a burocracia, castigou e aniquilou as origens da corrupção. Agiu para apoiar os pedidos de novas atividades e, em apenas sete meses, deu sinais de resultados retumbantes. Em agosto o Caged, do Ministério do Trabalho, divulgou um saldo positivo de 688 empregos gerados no município de Betim. Já em setembro Betim aumentou sua performance e chegou a ser o município que, na contramão do aumento do desemprego na região Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais) com saldo negativo de 9.000 empregos, mais cresceu em novos postos de emprego. Betim teve saldo positivo de 769 empregos, deixando para trás o município de São Paulo, com 732, seguido de Guarulhos, com 704, e Santo André, com 540. Proporcionalmente, Betim, com seus 430 mil habitantes, gerou 24 vezes mais empregos que o segundo colocado, o maior município do país, e registrou um aumento de 266% na geração de empregos em relação a setembro de 2016. A fórmula mágica está aí. Apagar o inferno da burocracia, acabar com a corrupção, sem medidas sofisticadas. Isso se aplica às economias civilizadas mais modernas e dá certo em qualquer governo, nacional, estadual ou municipal.