Nem as denúncias de “perseguição”, nem os apelos por “urgência” comoveram os presidentes da Câmara e do Senado. Hugo Motta (foto/reprodução internet) e Davi Alcolumbre decidiram manter o recesso branco do Congresso, ignorando as pressões da oposição, que desejava retomar os trabalhos para discutir uma agenda abertamente contrária ao STF. Após as novas medidas judiciais contra Jair Bolsonaro, a tentativa de reabrir o Parlamento foi liderada por Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Bia Kicis (PL-DF), como antecipou este Blog. O pedido incluía, entre outras prioridades patrióticas, a tramitação de PECs para conter decisões monocráticas do Supremo, extinguir o foro privilegiado e debater anistia aos golpistas do 8 de Janeiro. Motta e Alcolumbre, no entanto, preferiram seguir o cronograma original e reiteraram que o Legislativo só volta ao batente em agosto.