Convidado para a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, o ex-presidente Jair Bolsonaro(foto/reprodução internet) não perdeu as esperanças de conseguir assistir à cerimônia. Ele pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, mais uma vez, a liberação do seu passaporte para viajar à Whashington. Os advogados de Bolsonaro argumentam que “o peticionário foi honrado ao receber, diretamente do Comitê de Posse Presidencial, convite formal para participar, juntamente com um(a) acompanhante, da cerimônia de posse do Excelentíssimo Presidente Donald J. Trump à Presidência dos Estados Unidos da América”.
O passaporte de Bolsonaro foi apreendido em 2024 durante as investigações por suposta tentativa de golpe.
Pagando para ver
O ministro do STF, Alexandre de Moraes, impôs à defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a apresentação de um documento oficial que comprove um convite para a posse de Donald Trump, necessária para a liberação de seu passaporte, que foi apreendido em fevereiro do ano passado pela Polícia Federal. Moraes destacou a necessidade de complementação probatória, conforme estipulado no artigo 236 do Código de Processo Penal. Este artigo requer que documentos em língua estrangeira sejam, se necessário, traduzidos por tradutor oficial ou por uma pessoa idônea indicada pela autoridade. O questionamento do ministro se deve ao convite, que foi enviado ao e-mail do deputado Eduardo Bolsonaro por um endereço não identificado, carecendo de informações como horários e programação do evento. A defesa apresentou uma cópia da mensagem enviada em português, indagando sobre a participação de Bolsonaro na cerimônia. Apesar das acusações de tentativa de golpe de Estado, os advogados sustentam que o convite simboliza o reconhecimento dos valores democráticos que unem Brasil e EUA.