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Bombeiro de plantão

Paulo César de Oliveira
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Após atuar como bombeiro para reiniciar o diálogo entre o Executivo e o Judiciário devido aos ataques do presidente Jair Bolsonaro a ministros do STF, o ex-presidente Michel Temer (foto) mostrou que está gostando desse papel. Ele usou as suas redes sociais para postar que “sempre que fui chamado para ajudar o país, busquei o diálogo e coloquei as instituições acima dos homens. A solução para muitos problemas que os brasileiros enfrentam está na pacificação e no entendimento. Torço para que sigamos nesse caminho hoje e sempre”. Temer pode continuar a postos, porque daqui a pouco o presidente Bolsonaro deve precisar dele novamente. (Foto reprodução internet)

Temer ajuda Bolsonaro

O ex-presidente Michel Temer, que deixou o governo há mais de dois anos, vai marcar a história do país por ter sido o salvador da pátria. Convidado pelo presidente Bolsonaro o ex-presidente foi a Brasília e conversou com seu sucessor mostrando que era importante para o país distender o clima contaminado pelos discursos do 7 de Setembro. Ouviu e distribuiu uma nota que agradou a gregos e troiamos como também desagradou aos seguidores. Espera-se que agora o bom senso impere no espírito de Bolsonaro. 

Semana agitada chega ao final

A tensão entre os poderes de Brasília ganha contornos mais leves. Vê-se a mão do presidente Michel Temer na carta presidencial que, ao fazer Bolsonaro pedir arrego, serenou os ânimos. Não na mesóclise, pois propositadamente deve ter evitado usá-la, mas sim no argumento jurídico da “violenta emoção”. E, observando este aspecto, há quem veja uma morcegada, pois estamos diante de situação que pode provocar apenas uma diminuição de pena. Ou seja, continua sendo fato típico. Enquanto isso a Câmara dos Deputados votou o PLP 112/21, que institui o novo Código Eleitoral. Na votação de quinta-feira, um dos principais temas polêmicos foi retirado do projeto: a quarentena de cinco anos que seria exigida de juízes, membros do Ministério Público, guardas municipais, militares e policiais para poderem concorrer às eleições a partir de 2026. Moro volta a ser peça do tabuleiro político, ainda que não se candidate. Enquanto isso a internet não perdoa e o meme da onda é esse: depois do Dória calça apertada, agora temos o Jair calça arriada. 

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