A queda de braços entre os acionistas da Usiminas, a Ternium/Techint e Nippon Steel, motivou um emocionado desabafo do presidente da Câmara Municipal de Ipatinga, Nardyello Rocha de Oliveira (foto), do PMDB. Os números conflitantes apresentados pelos acionistas aos moradores da cidade dificultam, segundo ele, a defesa de um lado nessa disputa. Enquanto isso, a empresa agoniza. São milhares desempregados enquanto a capacidade de produção da usina foi reduzida a menos da metade. A Usiminas tem capacidade para produzir 9 mil toneladas de aço, mas produz menos de 4 mil toneladas. Para quem viu Ipatinga nascer em função da empresa, assistir a “essa briga de menino de escola” é lamentável, segundo Nardyello. O parlamentar, como todos na cidade, teme pelo futuro de uma das maiores empresas do planeta, que está com um de seus fornos capengando sem que se faça o investimento necessário para que ele volte a produzir, o que implicaria em um aporte de R$ 700 milhões. Para o vereador, falta respeito para com Ipatinga. Uma briga esdrúxula que está acabando com a usina e com a cidade.