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Busca de apoio custa caro para presidente Dilma

Paulo César de Oliveira
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Sem uma base fiel na Câmara dos Deputados, a presidente Dilma tenta reverter a situação autorizando a liberação de R$ 4,9 bilhões em emendas parlamentares. Já foram liberados R$ 700 milhões e a expectativa é de que o restante saia até o final do ano. Colocando o pagamento das emendas em dia, a presidente acredita que conseguirá acalmar também os prefeitos, que recebem boa parte desses recursos em obras direcionadas pelos deputados. Os prefeitos programam uma série de manifestações devido ao corte de repasse de recursos federais e problemas causados pela crise política e econômica brasileira. Além disso, a presidente Dilma deve distribuir pelo menos 200 cargos federais em oito estados e 10 no segundo escalão de governo, segundo o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha (foto), que atua ao lado do vice-presidente Michel Temer, na coordenação política do governo. A expectativa é a de aumentar o número de deputados que atualmente votam fechados com o executivo de 160 para 257, metade mais um dos 513 deputados federais. Ontem a presidente se reuniu com governadores de 26 estados mais o Distrito Federal para uma análise da situação econômica e política do país. Ela desenhou um quadro otimista, garantindo que a retomada das exportações, os investimentos em infraestrutura e em agronegócio, mais o controle da inflação e o ajuste fiscal, farão com que o país volte a crescer rapidamente. Ela pediu aos governadores apoio política para evitar que o Congresso, no retorno do recesso, aprove as chamadas “pautas bombas”, projetos que causam forte impacto nas contas públicas.

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