Candidato do Pros quer a reabertura das empresas que quebraram na pandemia

Candidato à prefeitura de Belo Horizonte, Fabiano Cazeca (foto), do Pros, defendeu ontem, na live do Conexão Empresarial, conduzida pelo diretor de VB Comunicação, organizadora do evento, Gustavo Cesar Oliveira, a reabertura das mais de 15 mil empresas que foram fechadas durante a pandemia. Para ele, a atual administração errou ao fechar toda a cidade e causou essa quebradeira “e agora tem a cara de pau de dizer que vai ajudar essas empresas”. Ele também criticou a forma como a atual gestão cuida da educação, tanto que segundo ele, “as escolas municipais tomaram bomba no Ibeb”. Fabiano defende que as Emeis voltem a funcionar em tempo integral e que as escolas, que foram fechadas durante a pandemia, voltem a funcionar. Outro desafio, segundo ele, é a realização de obras para enfrentamento das chuvas. “A cidade tem dinheiro, mas as obras não foram feitas”. Ele também cobrou que o atual prefeito, Alexandre Kalil, pague o seu IPTU. Segundo o candidato, não é possível um prefeito que ganha mais de R$ 30 mil, não pagar o imposto municipal. O relacionamento do prefeito com Brasília e a bancada federal mineira também precisa melhorar mas ele não poupou criticas a atuação dos deputados federais mineiros, que segundo ele, têm uma atuação muito tímida. Outro problema listado por Fabiano Cazeca, é em relação ao transporte público. Para ele, o prefeito tem que chamar as empresas e cobrar a prestação de um serviço melhor, sob o risco de rompimento de contrato e a realização de nova licitação. No seu entendimento, falta pulso forte para tratar dessa questão. O candidato do Pros acredita na necessidade de uma parceria entre a prefeitura de Belo Horizonte e os prefeitos da Região Metropolitana. “A cidade, que é capital do estado, tem responsabilidade em relação aos outros municípios”. A Lei de Uso e Ocupação do Solo é outro ponto questionado pelo candidato, que critica o fato da lei admitir a possibilidade de aumentar a área de construção se o empreendedor pagar. Se pagando pode, então, no seu entendimento, a lei não tem o menor sentido.