O principal alvo no debate entre os candidatos que disputam à prefeitura de Belo Horizonte, foi o prefeito Fuad Noman. No primeiro debate do primeiro turno, promovido pela Band, o atual prefeito disse reagiu e afirmou que “bateram na prefeitura falando que iam fazer coisas que a prefeitura já está fazendo. Você pega dois pés de manga, um carregado de frutas e o outro não. Onde os meninos irão jogar pedra? Onde vai ter manga e onde tem manga na prefeitura para mostrar? Nas obras da cidade”.
Mas teve candidato reclamando que aconteceram muitos ataques e pouco debate sobre os problemas da cidade. O presidente Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro foram tema de alguns dos candidatos, que tentaram polarizar a disputa, a exemplo do que está acontecendo em São Paulo. Participaram do debate os candidatos Bruno Engler (PL), Carlos Viana (Podemos), Duda Salabert(PDT), Fuad Noman (PSD), Gabriel Azevedo (MDB), Mauro Tramonte (Republicanos) e Rogério Correia (PT).
Debate propositivo em Belo Horizonte
O primeiro debate entre os candidatos à prefeitura de Belo Horizonte trouxe à tona questões críticas para a cidade, como mobilidade urbana, saúde pública e segurança. Sete candidatos participaram do encontro, incluindo Mauro Tramonte (Republicanos), líder nas pesquisas com 25% das intenções de voto, e Bruno Engler (PL), segundo colocado com 11%.O debate foi marcado por discussões sobre temas do dia a dia da capital mineira, como a concessão de parte do terreno do Aeroporto Carlos Prates e o aumento da população de rua desde a pandemia. Embora as trocas tenham sido intensas, o foco permaneceu em propostas e problemas concretos que afetam os moradores da cidade. O cenário eleitoral em Belo Horizonte é complexo, com um candidato de direita liderando, enquanto os outros, incluindo nomes tanto da esquerda quanto da direita, estão tecnicamente empatados. Fuad Noman (PSD) e Gabriel Azevedo (MDB) se destacam como figuras centrais, especialmente no campo do centro político, com Azevedo representando uma oposição relevante a Fuad.
Cenário imprevisível, ainda
A disputa entre os candidatos à prefeitura de Belo Horizonte, reflete a diversidade ideológica e a fragmentação do eleitorado, o que pode tornar a corrida imprevisível até o final. Apesar das diferentes abordagens e ideologias, o debate evidenciou que os principais desafios de Belo Horizonte, como a infraestrutura e a crise social pós-pandemia, são temas de consenso entre os candidatos, ainda que as soluções propostas variem amplamente. O embate serviu como uma plataforma para os candidatos explorem suas visões e, ao mesmo tempo, destacarem suas diferenças em relação aos concorrentes, o que será crucial para conquistar o eleitorado em um cenário tão competitivo.