O lobista Antônio Carlos Camilo Antunes (foto/reprodução internet), apontado como operador do esquema de fraudes bilionárias contra aposentados e pensionistas, acusou a mídia de criar o personagem fictício “Careca do INSS”, afirmando que o termo não refletia quem ele era e não condizia com sua história de trabalho, que era de “resiliência e de dedicação ao empreendedorismo.”
Antunes se negou a responder ao relator da CPMI, o deputado Alfredo Gaspar (União-AL), alegando já estar “condenado por ele nesta comissão sem direito à defesa.” Ele se defendeu afirmando que sua prisão preventiva foi decretada com base em acusações falsas feitas por um ex-parceiro comercial e se comprometeu a entregar à Polícia Federal mais de 180 gigabytes de informações, o que equivaleria a 18 milhões de páginas de documentos, para comprovar a efetiva prestação de serviços a associações.
