O ministro Rui Costa (foto/reprodução internet), que está à frente da Casa Civil, tem enfrentado um desgaste crescente nas relações com outros membros do governo, durante seu ano e sete meses de gestão. Sua reputação de centralizador e intransigente, aliada a um temperamento difícil, resultou em apelidos entre colegas, incluindo “primeiro-ministro”, “reizinho” e “Rui Corta”. Esses termos refletem a insatisfação com sua forma de conduzir a pasta, que opera no quarto andar do Palácio do Planalto, logo acima do gabinete do presidente Lula.
Apesar do respaldo do presidente, a crítica é unânime: há uma notável ausência de coordenação e liderança, com a Casa Civil sendo vista como um obstáculo ao acesso de ministros ao presidente e a iniciativas deles, consideradas injustamente dificultadas. Um integrante do governo sintetiza a situação ao referir-se à pasta como a “Casa Funil”, evidenciando como a atuação de Costa tem afetado negativamente as interações no Executivo.