A base do presidente Lula se fragmenta à medida que 2026 se aproxima. Partidos com ministérios, como MDB, PP, União Brasil e PSD, reduzem o apoio às pautas do governo na Câmara, um sintoma de fadiga política e de cálculo eleitoral. O Planalto perdeu controle sobre a própria coalizão e acumula derrotas, como a MP do IOF. Enquanto o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (foto/reprodução internet), mantém diálogo na Casa, a Câmara, de Hugo Motta, virou terreno hostil. No vácuo, cresce a articulação em torno de Tarcísio de Freitas, visto como polo de reorganização da direita. Lula reage com demissões e promessas, mas a infidelidade já se institucionalizou: aliados seguem com cargos, não com votos. A coalizão governista virou um divórcio de conveniência.