Esta é uma chance rara para os deputados federais correrem atrás de uma ambição: ser presidente da Câmara dos Deputados. Até a próxima terça-feira (12), qualquer deputado, independente do partido político, pode se candidatar ao cargo de presidente da Câmara, com a renúncia do deputado Eduardo Cunha. A eleição será interna e o novo presidente eleito fará um mandato-tampão, até fevereiro de 2017, quando os parlamentares decidirão a Mesa Diretora para o novo biênio. Para se eleger, o candidato deve ter maioria absoluta dos votos na Câmara – a metade mais um dos 513 parlamentares. Caso nenhum candidato à presidência consiga a maioria absoluta dos votos no primeiro turno, um segundo turno será convocado. Neste caso, bastará maioria simples dos votos para eleger o novo presidente da Câmara. O quórum mínimo para início da sessão é de 257 deputados. Por enquanto, os candidatos mais cotados, entre eles o mineiro Júlio Delgado (foto), PSB são: Beto Mansur (PROB-SP), Espiridião Amin (PP-SC), Fernando Giacobo (PR-PR), Heráclito Fortes (PSB-PI), Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Rogério Rosso (PSD-DF).