O presidente Jair Bolsonaro tem uma peculiaridade. Quando surge uma crise com potencial para encrencá-lo, ele coloca a culpa em alguém. Lideranças do Centrão avaliam que o chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (foto), maestro do grupo, foi acomodado na frigideira do Planalto para evitar que Bolsonaro se queime irreversivelmente no escândalo que arde no Ministério da Educação. Parte da cúpula do Centrão não digeriu a decisão do general Augusto Heleno, chefe da Segurança Institucional, divulgar a lista de visitas que os pastores lobistas do MEC fizeram ao Planalto. Verificou-se que a Casa Civil de Ciro Nogueira se tornara um dos destinos prediletos de Arilton Moura e Gilmar Santos, os pastores que achacavam prefeitos. Na reta final das eleições, Bolsonaro está pisando em ovos com os seus coturnos militarizados. (Foto reprodução internet)