A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado analisa um projeto de lei complementar que cria o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) que incidiria sobre patrimônio líquido superior a R$ 22,8 milhões, com alíquotas entre 0,5% e 1%. A proposta, do senador Plínio Valério (foto), PSDB-AM, aguarda a designação de relator. Só para se ter uma ideia do volume de dinheiro que o governo deverá arrecadar com o imposto, em 2019 o número de milionários cresceu 19% e a projeção que este número deve crescer 81% em 5 anos, devendo alcançar assim 296 mil pessoas em 2022. O Projeto de Lei considera grande fortuna o patrimônio líquido que excede o valor de 12 mil vezes o limite mensal de isenção do Imposto de Renda de pessoas físicas, que em 2019 ficou em até R$ l.903,98.